OUÇA... BELO

♪ Músicas online grátis! Acesse: www.powermusics.com

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

E EU DESISTIRIA DA ETERNIDADE PARA TE TOCAR...

Iris

(Goo Goo Dolls)

And I'd give up forever to touch you
'Cause I know that you feel me somehow
You're the closest to heaven that I'll ever be
And I don't want to go home right now
And all I can taste is this moment
And all I can breathe is your life
And sooner or later it's over
I just don't want to miss you tonight
And I don't want the world to see me
'Cause I don't think that they'd understand
When everything's made to be broken
I just want you to know who I am
And you can't fight the tears that ain't coming
Or the moment of truth in your lies
When everything feels like the movies
Yeah you bleed just to know you're alive
And I don't want the world to see me
'Cause I don't think that they'd understand
When everything's made to be broken
I just want you to know who I am
And I don't want the world to see me
'Cause I don't think that they'd understand
When everything's made to be broken
I just want you to know who I am

Agora a tradução...


E eu desistiria da eternidade para te tocar
Pois eu sei que você me sente de alguma maneira
Você é o mais próximo do paraíso que jamais estarei
E eu não quero ir para casa agora
E tudo que posso sentir é este momento
E tudo que posso respirar é a sua vida
E mais cedo ou mais tarde se acaba
Eu só não quero ficar sem você essa noite
E eu não quero que o mundo me veja
Porque eu não acho que eles entenderiam
Quando tudo é feito para não durar
Eu só quero que você saiba quem sou eu
E você não pode lutar contra as lágrimas que não virão
Ou o momento de verdade em suas mentiras
Quando tudo se parece como nos filmes
É, você sangra apenas para saber que está viva
E eu não quero que o mundo me veja
Porque eu não acho que eles entenderiam
Quando tudo é feito pra não durar
Eu só quero que você saiba quem sou eu
E eu não quero que o mundo me veja
Porque eu não acho que eles entenderiam
Quando tudo é feito pra não durar
Eu só quero que você saiba quem sou eu

terça-feira, 28 de setembro de 2010

HUMANIZAR... NECESSIDADE DE URGÊNCIA

Onde andará o meu doutor?
Hoje , acordei sentindo uma dorzinha... Aquela dor sem explicação e uma palpitação!
Resolvi procurar um doutor...
Fui divagando pelo caminho... Lembrei daquele médico que me atendia vestido de branco e que para mim tinha um pouco de pai, de amigo e de anjo...
Chegando à recepção do consultório, fui atendida com uma pergunta:
"Qual o seu plano?
O meu plano “Ahhh! O meu plano é viver mais e feliz! É dar sorrisos, aquecer os que sentem frio e preencher esse vazio que sinto agora!
Mas, a resposta teria que ser outra! O”meu plano de saúde"...
Apresentei o documento do dito cujo, já meio suado tanto quanto o meu bolso... E aguardei.
Quando fui chamada, corri apressada... Ia ser atendida pelo doutor, ele que cura qualquer tipo de dor! Entrei e o olhei...
Surpreendi-me... Rosto trancado, triste e cansado.
"Será que ele estava adoentado? É, quem sabe, talvez gripado!"
Não tinha um semblante alegre, provavelmente devido a febre...
Dei um sorriso meio de lado e um bom dia!
Olhei o ambiente bem decorado. Sobre a mesa à sua frente um computador e no seu semblante a sua dor...
O que fizeram com o doutor?
Quando ouvi a sua voz de repente: "O que a senhora sente?"
Como eu gostaria de saber o que ELE estava sentindo...
Parecia mais doente do que eu, a paciente...
" Eu? Ah! Sinto uma dorzinha na barriga e uma palpitação.
Vai me examinar, escutar a minha voz e auscultar o meu coração.
Para a minha surpresa apenas me entregou uma requisição e disse:
- "Peça autorização desses exames...”
Quando li quase morri... "Tomografia computadorizada", “Ressonância magnética" e "Cintilografia"!
Ai meu Deus! Que agonia!!! Eu só conhecia uma tal de "abreugrafia"...
Estaria eu a beira da morte? De ir para o céu?
Naquele instante timidamente pensei em falar:
“Não terá o senhor uma amostra grátis de calor humano para aquecer esse meu frio?”.
O que fazer com essa sensação de vazio?
Observe-me doutor!
Sei que médico não é sacerdote... Tem família e todos os problemas inerentes ao ser humano...
Mas, por favor, me olhe! Ouça a minha história! Preciso que o senhor me escute e ausculte!
Examine-me!
Estou sentindo falta de dizer até “aquele 33”.
Procure os sinais da minha doença e cultive a minha esperança!
Alimenta a minha mente e o meu coração...Me dá ao menos uma explicação!
O senhor não se informou se eu ando descalça... Ando sim!
Gosto de pisar na areia e seguir em frente deixando as minhas pegadas pelas estradas da vida. Estarei errada?
Ou estarei com o verme do amarelão? Existirá umas gotinhas de solução?
Será que já existe vacina contra o tédio? Ou não terá remédio?
Que falta o senhor me faz, meu antigo doutor!
Cadê o Scoot, aquele da emulsão que tinha um gosto horrível mas me deixava forte que nem um "Sansão"?
E o elixir? Paregórico e categórico?
E o chazinho de cidreira, que me deixava a sorrir sem tonteiras?
Será que pensei asneiras?
Ahhh! Meu querido e adoentado doutor!
Sinto saudade... Dos seus ouvidos para me escutar... Das suas mãos para me examinar...
Do seu olhar compreensivo e amigo... Do seu pensar... Do seu sorriso que aliviava a minha dor...Que me dava forças para lutar contra a doença...
E que estimulava a minha saúde e a minha crença...
Sairei daqui para um ataúde? Preciso viver e ter saúde! Por favor, me ajude!
Ohhh! Meu Deus, cuide do meu médico e de mim, caso contrário chegaremos ao fim...
Porque da consulta só restou uma requisição digitada em um computador e o olhar vago e cansado do doutor!
Precisamos urgente dos nossos médicos amigos...
A medicina agoniza... Ouço até os seus gemidos...
Por favor!
Tragam de volta o meu doutor!
Estamos todos doentes e sentindo dor.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

NADA ALÉM DE MIM... EU POR EU MESMA...

Nessa vida penso tantas coisas, e acabo exteriorizando para documentar, e guardar minhas palavras em uma pastinha no computador e de lá única viagem que elas podem ter é pra dentro do pen drive. Pois tenho medo que um dia o computador "morra" e eu perca minhas reflexões e minhas palavras.
Muitas vezes não sei expressar tudo o que gostaria, o que deveria e não sei se as pessoas ao meu redor estariam dispostas a ouvir e compartilhar. Sinto receio que meu medo seja eterno e que eu não tenha confiança o bastante pra acreditar no que escrevo. Mas mesmo assim compatilharei minhas idéias e ideais, e informações que penso serem úteis a alguém.
Muitos devem acreditar que uma mulher romântica só escreve sobre amores, paixões e derivados. Poucos compreendem e descobrem que o amor que me move não é apenas este. Amo demais tudo o que me cerca, como minhas ideologias, amigos, músicas, cultura, profissão e tudo aquilo que com egoismo, considero como MEU….
As pessoas olham pra mim ou leem o pouco do que exponho (porque mostro muito pouco de tudo que escrevo),  esquecem que essa mulher também sabe odiar, tem sangue quente circulando pelo corpo e talvez aí algumas delas se surpreendam …

Dias... e dias... Melancolia... Ruas de outono...

Ando vivendo dias melancólicos... e as músicas da Ana Carolina combinam tanto com eles...


Ruas De Outono

Nas ruas de outono
Os meus passos vão ficar
E todo abandono que eu sentia vai passar
As folhas pelo chão
Que um dia o vento vai levar
Meus olhos só verão que tudo poderá mudar

Eu voltei por entre as flores da estrada
Pra dizer que sem você não há mais nada
Quero ter você bem mais que perto
Com você eu sinto o céu aberto

Daria pra escrever um livro
Se eu fosse contar
Tudo que passei antes de te encontrar
Pego sua mão e peço pra me escutar

Seu olhar me diz que você quer me acompanhar...





quinta-feira, 23 de setembro de 2010

PALAVRAS ...DE BRAULIO VINICIUS... NA COLAÇÃO DE GRAU DE ARQUITETURA... BELÍSSIMAS!


Ontem fui a uma colação de grau prestigiar os graduandos do curso de Arquitetura e Urbanismo do departamento onde trabalho na Universidade, o Paranifo da turma o professor Bráulio (que por sinal, adimiro demais), docente do curso, trouxe uma mensagem durante o seu discurso, achei de uma delicadeza grandiosa e  muito pertinente também, e não querendo plagiar mas já o fazendo vou postar aqui por ter gostado tanto.

O Guarda-chuva Vermelho 

A seca parecia não ter fim, e uma pequena comunidade de fazendeiros do meio-oeste estava em dúvida sobre o que fazer. A chuva era importante não apenas para manter a plantação viçosa, mas também para prover meios de subsistência para os habitantes da cidade. Quando o problema se tornou mais urgente, a igreja local achou que era tempo de envolver-se e planejou uma reunião de oração para pedir chuva.
Como nos antigos rituais dos indígenas norte-americanos, as pessoas começaram a chegar à igreja. Em breve, o pastor também chegou e observou sua congregação afluindo ao local. Ele foi passando lentamente de grupo em grupo, enquanto se dirigia ao púlpito para iniciar oficialmente a reunião. Todas as pessoas que ele encontrou estavam conversando, apreciando a oportunidade de rever os amigos. Quando o pastor postou-se diante de seu rebanho, sua prioridade era silenciar o povo e dar início à reunião.
Assim que começou a pedir silêncio, ele observou uma menina de 11 anos sentada na primeira fileira. Seu rosto angelical brilhava de alegria e, a seu lado, havia um lindo guarda-chuva vermelho, pronto para ser usado. A beleza e a inocência dessa cena fez o pastor sorrir para si mesmo quando ele se deu conta da fé daquela menina, uma fé que o restante das pessoas parecia ter esquecido. Todos haviam comparecido para orar pedindo chuva... Ela, para presenciar a resposta de Deus.
   Amei esta mensagem, mostra  o amor de Deus por nós!
O AMOR DE DEUS POR NÓS É INFINITO E A FÉ INTENSIFICA ESTE AMOR!

A história de um amor impossivel...

A mariposa em busca da estrela
 
Conta a lenda que uma jovem mariposa - de corpo frágil e alma sensível - voava ao sabor do vento certa tarde, quando viu uma estrela muito brilhante, e se apaixonou. Excitadíssima, voltou imediatamente para casa, louca para contar à mãe que havia descoberto o que era o amor.
 
- Que bobagem! - foi a resposta fria que escutou.
- As estrelas não foram feitas para que as mariposas possam var em torno delas. Procure um poste ou um abajur, e se apaixone por algo assim; para isso nós fomos criadas.
 
Decepcionada, a mariposa resolveu simplesmente ignorar o comentário da mãe, e permitiu-se ficar de novo alegre com a sua descoberta. - Que maravilha poder sonhar!- pensava. Na noite seguinte, a estrela continuava no mesmo lugar, e ela decidiu que iria subir até o céu, voar em torno daquela luz radiante, e demonstrar seu amor. Foi muito difícil ir além da altura com a qual estava acostumada, mas conseguiu subir alguns metros acima do seu vôo normal.
Entendeu que, se cada dia progredisse um pouquinho, iria terminar chegando na estrela, então armou-se de paciência e começou a tentar vencer a distância que a separava de seu amor. Esperava com ansiedade que a noite descesse, e quando via os primeiros raios da estrela, batia ansiosamente suas asas em direção ao firmamento.
Sua mãe ficava cada vez mais furiosa:
 
- Estou muito decepcionada com a minha filha - dizia.
- Todas as suas irmãs, primas e sobrinhas já têm lindas queimaduras nas asas, provocadas por lâmpadas! Só o calor de uma lâmpada é capaz de aquecer o coração de uma mariposa; você devia deixar de lado estes sonhos inúteis, e arranjar um amor que possa atingir.
 
A jovem mariposa, triste por ninguém respeitar o que sentia, resolveu sair de casa. Mas, no fundo - como, aliás, sempre acontece ficou marcada pelas palavras da mãe, e achou que ela tinha razão.
Por algum tempo, tentou esquecer a estrela e apaixonar-se pela luz dos abajures de casas suntuosas, pelas luminárias que mostravam as cores de quadros magníficos, pelo fogo das velas que queimavam nas mais belas catedrais do mundo.
Mas seu coração não conseguia esquecer a estrela, e, depois de ver que a vida sem o seu verdadeiro amor não tinha sentido, resolveu retomar sua caminhada em direção ao céu.
Noite após noite, tentava voar o mais alto possível, mas quando a manhã chegava, estava com o corpo gelado e a alma mergulhada na tristeza. Entretanto, à medida que ia ficando mais velha, passou a prestar atenção em tudo que via à sua volta. Lá do alto, podia enxergar as cidades cheias de luzes, onde provavelmente suas primas, irmãs e sobrinhas já tinham encontrado um amor. Via as montanhas geladas, os oceanos com ondas gigantescas, as nuvens que mudavam de forma a cada minuto.
A mariposa começou a amar cada vez mais sua estrela, porque era ela quem a empurrava para ver um mundo tão rico e tão lindo.
Muito tempo se passou, e um belo dia ela resolveu voltar à sua casa. Foi então que soube pelos vizinhos que sua mãe, suas irmãs, primas e sobrinhas, e todas as mariposas que havia conhecido já tinham morrido queimadas nas lâmpadas e nas chamas das velas, destruídas pelo amor que julgavam fácil. A mariposa, embora jamais tenha conseguido chegar à sua estrela, viveu muitos anos ainda, descobrindo toda noite algo diferente e interessante.
E compreendeu que, às vezes, os amores impossíveis trazem muito mais alegrias e benefícios que aqueles que estão ao alcance de nossas mãos.

BELA CANÇÃO!!!!!!!!!! FALA SOBRE AMORES PLATÔNICOS... E QUEM É QUE JÁ NÃO TEVE UM...

IMBRANATO

È iniziato tutto per un tuo capriccio
Io non mi fidavo, era solo sesso.
Ma il sesso è un'attitudine
Come il'arte in genere
E forse l'ho capito e sono qui
Scusa sai se provo a insistere
Divento insopportabile, io sono
Ma ti amo, ti amo, ti amo
Ci risiamo. va bene, è antico, ma ti amo
Scusa se ti amo e se ci conosciamo
Da due mesi o poco più
Scusa se non parlo piano
Ma se non urlo muoio
Non so se sai che ti amo.
Scusami se rido, dall'imbarazzo cedo
Ti guardo fisso e tremo
All'idea di averti accanto
E sentirmi tuo soltanto
E sono qui che parlo emozionato
E sono un imbranato!
Ciao..come stai? Domanda inutile!
Ma a me l'amore mi rende prevedibile
Parlo poco, lo so, è strano, guido piano
Sarà il vento, sarà il tempo, sarà fuoco
Scusa se ti amo e se ci conosciamo
Da due mesi o poco più
Scusa se non parlo piano
Ma se non urlo muoio
Non so se sai che ti amo..
Scusami se rido, dall'imbarazzo cedo
Ti guardo fisso e tremo
All'idea di averti accanto
E sentirmi tuo soltanto
E sono qui che parlo emozionato
E sono un imbranato!
E sono un imbranato!
Io, si.
Ah! ma ti amo.

sábado, 11 de setembro de 2010

Clarice Lispector


"Eu sou lúcida na minha loucura, permanente na minha inconstância, irrequieta na minha comodidade. Pinto a realidade com alguns sonhos e enxerto sonhos em cenas reais. Choro lágrimas de rir, e quando choro pra valer, não derramo uma lágrima. Amo mais do que posso, e por medo, sempre menos do que sou capaz. Busco pelo prazer da paisagem e raramente pela alegre frustração da chegada. Quando me entrego, me atiro, e quando recuo, não volto. Mas não me leve a sério, sei que nada é definitivo, nem eu ou que penso que sou." (Clarice Lispector)

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Angústia é doença e tem cura

Ela gera um desconforto físico, psíquico e requer tratamento diferenciado. Saiba mais

por Adriana Toledo

Chego pela manhã ao complexo do Hospital das Clínicas, em São Paulo, e me dirijo ao primeiro andar do prédio do Instituto de Psiquiatria, onde sou recebida pelo chefe do departamento, o psiquiatra Valentim Gentil. Nosso objetivo é definido: caracterizar, com elementos concretos, o conceito de angústia. A missão é árdua. “Diferentemente do medo ou da ansiedade, que são experimentados pela maioria das pessoas, a angústia acomete menos de 50% da população. E nunca tive essa experiência, o que dificulta a tarefa de descrevê-la com precisão”, confessa. “Em geral, meus pacientes relatam uma agonia mental sem gatilho aparente, atrelada a um sufoco semelhante ao da asma, e uma dor ou compressão no peito”, descreve.
Incentivar o diagnóstico e um tratamento personalizado é a proposta de Gentil, que assina o artigo intitulado Why Anguish? — em português, Por que angústia? —, que acaba de ser divulgado na publicação científica inglesa Journal of Psychopharmacology. Isso porque, nas discussões entre especialistas do mundo todo, o sentido dessa emoção se esvaziou ao longo do tempo. E frequentemente ela é confundida com o distúrbio de ansiedade ou de pânico (veja os complementos desta matéria).
“Mas são comportamentos mentais diferentes, com padrões de ativação cerebral distintos”, defende Gentil. “A ansiedade é uma apreensão exagerada em relação ao futuro, enquanto a angústia é um sofrimento relacionado ao presente.”
Munida dos esclarecimentos sobre as manifestações físicas do sintoma, sigo ao consultório da psicanalista paulistana Maria de Lourdes Félix, que auxilia Gentil nas pesquisas sobre a face psicológica da angústia. “Meus pacientes costumam levar as mãos ao peito e reportar um sentimento de vazio. Sentem conflitos diante das inúmeras possibilidades de escolhas no dia a dia e questionam o sentido de sua existência”, conta. “Em casos extremos, essas pessoas são dominadas pela introversão. Elas perdem a capacidade de análise, de lidar com o cotidiano, de interagir socialmente. Ficam paralisadas.”

À luz do filósofo dinamarquês Soren Kierkegaard (1813-1855), a psicóloga Marília Dantas, da Universidade Estácio de Sá, em Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, traduz o mal-estar: “O ser humano sente desamparo, incerteza, falta de controle diante da liberdade de decidir. Optar por um caminho significa correr riscos, abrir mão das alternativas. Isso é angustiante”.

Reconhecer um quadro de angústia é uma função que cabe a especialistas. Mas os angustiados de plantão podem contribuir, fornecendo detalhes de como se sentem. É o que constatei nas conversas durante os trajetos de consultório em consultório. A pergunta que fiz a motoristas, recepcionistas, colegas e pedestres com quem cruzei no caminho era sempre a mesma: o que é angústia para você? As respostas variaram. “É pensar como seria minha vida se eu tivesse estudado psicologia.” Ou “É um beco sem saída dentro do peito”. Ou ainda “É uma incerteza sobre as consequências das decisões que tomei”.

 
Infelizmente, a maioria dos angustiados só procura ajuda especializada quando a sensação ruim beira o insuportável. “Eles chegam ao pronto-socorro com dor e opressão no tórax, peso e desconforto no peito”, confirma o cardiologista César Jardim, supervisor do pronto-socorro do Hospital do Coração, em São Paulo. Os sintomas se assemelham aos de problemas cardiológicos, como infarto. “Mas os problemas cardiovasculares só se confirmam em 30% dos casos”, estima. Ele conta que, depois de realizar exames e apontar que o sujeito está em condições perfeitas de saúde, os pacientes confessam que vêm se sentindo nervosos e... angustiados.

Quando é assim, excluída a presença de doenças físicas, o passo seguinte deveria ser a visita a um psiquiatra. “Há hipóteses de que a angústia seja desencadeada por uma maior ativação de uma região chamada ínsula, no córtex cerebral, relacionada à percepção de funções viscerais, como as do coração, do diafragma e dos pulmões”, explica Valentim Gentil. “Por isso, acreditamos que suas vítimas possam responder bem a calmantes chamados benzodiazepínicos, a alguns antipsicóticos e a uma classe de antidepressivos conhecida como tricíclicos”, continua. “A imipramina é um dos principais medicamentos desse grupo e se mostra eficaz, apesar de promover eventuais efeitos colaterais, como tonturas e alterações cardíacas”, completa seu colega Jair Mari, da Universidade Federal de São Paulo. Essa droga modula neurotransmissores como a noradrenalina, substâncias que agem no cérebro e controlam as emoções.

O ideal é complementar esse tratamento com o de um psicólogo ou psicanalista. “Trabalhamos o desenvolvimento emocional, fazendo com que o paciente reflita e traduza seus pensamentos, criando condições para contornar sentimentos que julga insuportáveis”, explica Maria de Lourdes. A angústia é, portanto, um problema de saúde e necessita de acompanhamento. Se ela anda sufocando-o, chega de sofrer em silêncio: busque auxílio e afrouxe, de vez, esse nó dentro do peito.

Fonte: http://saude.abril.com.br/subhomes/bem_estar.shtml


segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Fisiologia da paixão

Química da paixão


Bem, desde os primórdios o ser - humano se sente compelido a explicar tudo. E isso inclui sentimentos como paixão e amor.
Recentemente, estudos vêm demonstrando que a paixão resulta de transformações químicas intensas em nosso cérebro. Em com isso foi levantada a hipótese de num futuro próximo ser possível quimicamente se atenuar a dor de uma separação ou se provocar a paixão no momento em que se quiser.  Esse sentimento que é comparado à loucura, que nos tira a razão, tem características de um vício. Ele ativa partes do cérebro relacionadas aos “circuitos de recompensas”, ou seja, aquilo que nos incentiva a obter prazer como doces, jogos de azar ou a pessoa amada. É por isso que o rompimento de um relacionamento pode causar uma espécie de crise de abstinência em comparação à causada por uma droga.
A pesquisa identificou algumas substâncias responsáveis pela paixão-amor: dopamina, feniletilamina e ocitocina. Tais elementos são comuns no corpo humano, porém na fase inicial de um relacionamento são encontrados todos juntos causando um “furacão”.
Verificou-se, também, que em casais recentes estavam ativadas regiões do cérebro ligadas à obsessão e ansiedade, enquanto que em casais de longa data estavam ativadas áreas ligadas à calma.
Existe um limite de tempo para que homens e mulheres sintam os efeitos da paixão? Segundo tais estudos, em geral as transformações químicas que causam a paixão não duram muito. Elas persistem por cerca de dois anos. Depois desse tempo o organismo se torna resistente a tais substâncias e seus efeitos e gradualmente a loucura vai passando.
Mas isso não significa que depois desse tempo os relacionamentos estão fadados a acabar. Passada a fase da paixão os casais enfrentam uma dicotomia: ou se separam ou se habituam a uma manifestação mais branda de sentimentos: o amor, que envolve companheirismo, afeto e tolerância. E assim permanecem juntos. É nesse momento que a paixão se transforma em amor, um sentimento mais pleno e menos urgente.
Bem, fica explicado quimicamente que é normal a paixão esfriar, por mais que a gente não queira. E que a dor de um rompimento vai passar assim que a química cerebral acabar. E que estaremos de coração....e cérebro....livres pra começar tudo de novo, ou melhor ainda, viver então um grande amor.

Referências: Revista Época de 08/01/2010 e o artigo “fisiologia da paixão” no sítio http://www.afh.bio.br/

SER ENFERMEIRO(A):

Enfermeira(o) não anda, DEAMBULA...
Não fuxica, FAZ ANAMNESE...
Não fica feliz, APRESENTA PARÂMETROS ELEVADOS DE NEUROTRANSMISSORES DO BEM ESTAR (SEROTONINA,DOPAMINA, NORADRENALINA, ENDORFINAS..)...
Não pensa, REALIZA RACIOCÍNIO CLÍNICO INVESTIGATIVO...
Não incha, tem EDEMA...
Não tem coceira,TEM PRURIDO....
Não se apega, ESTABELECE VÍNCULOS...
Não fica doente, MANIFESTA SINAIS e SINTOMAS...
Não fica de ressaca, APRESENTA VASODILATAÇÃO E DESIDRATA POR INIBIR ADH...
Não pratica atividades físicas, favorece RETORNO VENOSO, OXIGENAÇÃO CELULAR, REMODELAÇÃO ÓSSEA E RESISTÊNCIA CARDIVASCULAR...
Não conversa, ESTABELECE COMUNICAÇÃO VERBAL...
Não fica gorda, DESENVOLVE OBESIDADE POR DISLIPDEMIA...
Não trabalha, EXECUTA HABILIDADE COGNITIVA TEÓRICA-PRÁTICA...
Não briga, DIVERGE COM FUNDAMENTAÇÃO...
Não ouve, AUSCULTA...
Não beija, compartilha MICROBIOTA NORMAL DA CAVIDADE ORAL...
Não impõe, exerce LIDERANÇA...
Não faz sexo, satisfaz NECESSIDADE FISIOLÓGICA HUMANA BÁSICA...
Não bebe cerveja, faz INGESTA ETÍLICA...
Não escreve, PRESCREVE AÇÕES DO CUIDAR
Não organiza, SISTEMATIZA...
Não fica ansiosa(o), tem DESCARGA ADRENÉRGICA EXACERBADA...
Não arrota... Apresenta ERUCTAÇÃO...
Não tem azia... TEM PIROSE...
NÃO tem dores de cabeça...apresenta CEFALÉIA...
Não sangra ao machucar... Apresenta EXSUDATO SANGUINOLENTO DRENANDO EM GRANDE QUANTIDADE...
Não 'ampara', oferece SUPORTE EMOCIONAL...
Não dá remédios, ADMINISTRA MEDICAMENTOS...
Não é fumante, é TABAGISTA...
Não joga fora, DESPREZA...
Não usa camisinha, USA MÉTODO CONTRACEPTIVO DE BARREIRA...
Não limpa com álcool, faz ANTISSEPSIA ou DESINFECÇÃO...
Não se apaixona, tem AMORES PLATÔNICOS...
Não é saudável, MANTÉM HOMEOSTASIA CORPORAL...
Não lê manuscritos médicos, CONTEXTUALIZA...
Não acrescenta cuidado na prescrição de Enfermagem, IMPLEMENTA...
Não trabalha junto, trabalha em EQUIPE...
Não trata, CUIDA...
Não gosta do que faz, AMA!!!

domingo, 5 de setembro de 2010

Paz e Comunhão

Paz e Comunhão

(Quarteto Vida)

Cuida do passarinho e também da flor,
Eles esperam pelo teu amor!
Faz do teu lar um ninho e
Do mundo um chão
Onde se plante paz e comunhão!
Para que brote e cresça
A mais viva semente;
Para que a gente tenha o que colher.
Para que o pão que venha a ser por nós assado
Seja um sinal traçado de viver.
Faz uma nova casa
Na varanda do velho chão,
Convida teu irmão pra vir morar contigo;
Planta paredes novas,
Feitas para servir de lar e abrigo.
Faz um café gostoso,
Põe a mesa no teu jardim;
Deixa que assim as plantas
Tenham paz contigo;convida o universo
Faz a festa ganhar maior sentido!
Cuida da tua morada!
Cuida do pequeno mundo!
Deixa teu irmão bem perto
Livre...

'Eu só quero viver em paz e usufruir do que Deus nos deixou no mundo, não preciso de riquezas materiais para ser feliz. Apenas quero sentir o que Deus nos fala em nossos ouvidos em um simples soprar do vento."

(Bob Marley)

Minha Formatura - Enfim Enfermeira!!!

“Depois de 5 anos de muito esforço e renúncias, chegou o momento da minha formatura, que ocorreu no dia 20 de agosto. É com muito orgulho que posso dizer que terei a profissão que escolhi e amo de paixão” Enfermeira, graças ao meu adorado Deus e do amor d’Ele por mim. A formatura é um momento de emoções indescritíveis, e essa conquista foi apenas o começo de tudo! E como já dizia Fernando Pessoa "O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis." e realmente é incomparável vivenciar um momento tão especial. A academia nos proporciona várias dimensões do ser, este curso me fez crescer em todos os aspectos, e ainda me presenteou com a oportunidade de poder ter uma irmã que mesmo não sendo biológica eu amo tanto quanto amo os meus irmãos, e te-la conhecido foi mais um sinal do amor de Deus por mim, Alessandra minha irmãzinha eu a amo muito! Já estou com saudades!

sábado, 4 de setembro de 2010

Leia para seus filhos...

Leia para seu filho


Essa brincadeira gostosa, que estreita os laços familiares, também ajuda no desenvolvimento pedagógico e psicológico da criança e deve ser encarada com seriedade

por Camila Carvas

“Era uma vez” é o começo de uma história que pode fazer toda a diferença no desenvolvimento infantil. Quando papai e mamãe — professores e até irmãos mais velhos — se sentam com os pequenos para ler um livro ou contar uma historinha, mais do que um mundo encantado de fantasia, eles estão descortinando uma verdadeira experiência de aprendizado. Para completar, essa aula ainda pode ser transformada em momento de intimidade e amor familiar que, muitas vezes, se perde em meio ao caos do dia a dia. Mas, como toda brincadeira de criança, a “contação” é coisa séria.

Ao lado de bonecas e carrinhos, ela funciona como um mediador da relação entre a meninada, os adultos e o mundo. E, apesar da sua importância pedagógica e psicológica, deve ser mantida sempre no campo da arte, e não no do exame, como é comum acontecer na escola. A atividade deve ser lúdica e divertida, sem imposições, cobranças, tarefas ou castigos. “Tudo o que é feito com e para as crianças precisa ser envolvente e realizado com afeto”, diz Christine Fontelles, responsável pelo Programa Ler É Preciso, do Instituto Ecofuturo. Não há motivos, então, para ser diferente com as histórias.

Contar e ler um relato, deve ser algo prazeroso. É por meio dessas atividades, e do contato com o imaginário e com a ficção, que meninos e meninas descobrem e expressam sentimentos que não conheciam ou ainda não eram capazes de compreender. “Devido ao próprio estágio de desenvolvimento, as crianças não possuem muitos recursos para administrar esse lado emocional”, conta a psiquiatra Marisol Montero Sendin, do Hospital das Clínicas de São Paulo. Como a linguagem verbal ainda é incipiente, a forma natural de expressão é a imagem, o jogo e o faz de conta. “Na falta de outras possibilidades, a dificuldade de lidar com as emoções se manifestará por meio da agressividade, problemas de aprendizado, de sono ou alimentares”, diz Marisol. Enquanto os personagens enfrentam coisas estranhas, a garotada tem contato com o medo, o ciúme e o luto. Em um diálogo interno, adquirem conceitos e vivenciam experiências valiosas. Cada conto que a criança conta contribui para a construção de um auto-retrato para o qual ela pode olhar pensar e mudar.

O famoso “senta que lá vem história” não tem momento certo ou idade mínima para começar. A paulistana Laura Volponi Medeiros, de 2 anos e meio, já era uma ouvinte atenta mesmo antes de nascer. “Quando estava grávida de Laura, minha mulher se sentava na cadeira e, enquanto namorava a barriga, lia um monte de livros”, conta o pai da menina, o vendedor Wellington Medeiros, de 32 anos. Hoje, mesmo sem ter sido alfabetizada, a menina adora “ler”. Nos semáforos, sempre que possível pede para Medeiros pegar jornais gratuitos e propagandas e os folheia do alto de sua cadeirinha de segurança.

Como uma esponja, a criança tende a absorver tudo que os adultos ao seu redor fazem. É assim que ela aprende, por imitação e repetição. Portanto, se os pais lêem, as chances de os filhos se tornarem leitores são enormes. A pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, do Instituto Pró-Livro, uma associação sem fins lucrativos cuja missão é fomentar a leitura e a difusão de livros, revela que um em cada três leitores brasileiros se lembra de ter visto a mãe lendo alguma coisa. O levantamento mostra também que 49% do público adulto considerado leitor, ou seja, que leu pelo menos um livro nos últimos três meses, se refere à figura materna como a pessoa que mais o incentivou. Entre garotos e garotas, esse número sobe para 73%. Mas os pais também têm um papel de destaque nesse cenário. Afinal, 30% dos leitores os consideram como maiores responsáveis por incutir neles o prazer de conjugar o verbo ler.

Por falar em verbos, não importa se trata de ler ou de contar histórias, ambos desenvolvem a criatividade, imaginação e o raciocínio lógico da meninada. Estudos indicam, inclusive, que a leitura em voz alta na primeira infância melhora o desempenho escolar. Permitir que os pequenos inventem novos finais deixa a brincadeira ainda mais estimulante. “Aqui no Brasil, onde os livros infantis são muito caros, vale recortar figuras de jornal e revista, fazer colagens, pintar com o dedo e criar sua própria obra”, sugere Maria Ângela Barbato Carneiro, professora da Faculdade de Educação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. O mais importante é a interação: ao desenhar, modelar ou recontar uma história, a criança põe para fora fatos do seu próprio mundo.

Para os pequeninos, comprar livros de plástico, que possam ser usados até no banho, ou mesmo mordidos, é uma boa sugestão. Os de pano, laváveis à máquina, também são interessantes. “Os livros têm que ser de posse”, explica Maria Ângela. “Deve-se ensinar à criança que é preciso tomar cuidado com eles, que não se pode rasgá-los, mas sem impor nenhum tipo de obstáculo a seu acesso”, explica. Quando ela estiver cansada e dispersa, por exemplo, é possível contar uma história em capítulos, como nas novelas. Assim, no dia seguinte, continuará curiosa e disposta a ouvir um pouco mais.

Outra estratégia é guardar os livros junto com os brinquedos. Na casa da Laura, nossa futura leitora, os livros estão todos ao seu alcance. “Ela mesma escolhe e pega a história que quer ouvir”, diz Wellington Medeiros. A literatura também pode colaborar no tratamento de traumas, doenças e dificuldades psicoemocionais (veja o quadro "Contação" terapêutica). No final das contas, isso ajuda a melhorar a imunidade e até a cicatrização. Ler ou ouvir histórias traz benefícios ao corpo e à mente infantis. Fim!

Fases da leitura

›› O bebê apenas responde ao ritmo e ao tom da voz do leitor. Frases ritmadas, como cantigas e poemas, dão o estímulo certo.

›› Quando a criança já balbucia, jogos rítmicos sonoros são perfeitos. Experimente frases como “janela, janelinha, porta e companhia”.

›› Se ela já fala algumas palavras e mantém a atenção por mais tempo, conte histórias ligadas às experiências dela. Depois, entram em cena relatos com fenômenos naturais e bichos.

›› Mais para a frente, temas como medo, ciúme, raiva, amor e amizade são bem-vindos.

›› Com a ampliação de seus horizontes, histórias fantásticas, de outros países e planetas passam a gerar mais curiosidade.

“Contação” terapêutica

Para a psicanálise, as histórias têm um caráter mais simbólico e ajudam a elaborar as emoções dos pequenos. Já na terapia cognitivo-comportamental — muito usada em casos de abuso físico ou sexual — elas também oferecem sugestões de enfrentamento. Quando se trata de uma doença física, os relatos acolhem o sofrimento psicológico. “Como uma pessoa não pode manifestar dois tipos de humor ao mesmo tempo, a ‘contação’ a tira de um estado depressivo e a transporta para a euforia, o que diminui a produção de hormônios corticóides”, explica a psiquiatra Marisol Montero Sendin. Segundo a Associação Viva e Deixe Viver, que desenvolve um trabalho voluntário de leitura para crianças com problemas mentais no Instituto de Psiquiatria do HC paulistano, cerca de 60% dos garotos e garotas atendidos pelos contadores passaram a se alimentar melhor. E, graças aos valores de coragem e força transmitidos pelas histórias, se socializam mais com médicos e enfermeiros.

Como contar um conto

›› O livro deve ser usado conforme a necessidade de desenvolvimento da criança. Para cada fase, um modelo diferente: para morder, para mexer, para olhar, para ver as figuras e, claro, para ler.

›› A “contação” pode ocorrer em casa, na creche, na escola, no hospital, na faculdade, em encontros literários. Ela faz parte da nossa natureza.

›› Guardar os livros junto com os brinquedos e deixá-los ao alcance das crianças não cria obstáculos nem transforma a literatura em algo sério e chato.

›› Inventar histórias, mudar os finais, cortar e colar figuras, montar cenários, encenar, moldar massinha e desenhar também é divertido. Crie o seu próprio livro.

Fonte: Revista Saúde é vital - Editora Abril
http://saude.abril.com.br/edicoes/0326/familia/leia-seu-filho-579740.shtml?pag=1

A mais bela das artes...

A Enfermagem é uma arte; e para realizá-la como arte, requer uma devoção tão exclusiva, um preparo tão rigoroso, quanto a obra de qualquer pintor ou escultor; pois o que é tratar da tela morta ou do frio mármore comparado ao tratar do corpo vivo, o templo do espírito de Deus? É uma das artes; poder-se-ia dizer, a mais bela das artes! (Florence Nightingale)