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domingo, 14 de novembro de 2010

O MENINO DO PIJAMA LISTRADO - UM FILME TOCANTE

Alemanha, 2ª Guerra Mundial. Bruno (Asa Butterfield), de 8 anos, é filho de um oficial nazista que assume um cargo em um campo de concentração. Isto faz com que sua família deixe Berlim e se mude para uma área desolada, onde não há muito o que fazer para uma criança de sua idade. Ao explorar o local ele conhece Shmuel (Jack Scanlon), um garoto aproximadamente de sua idade que sempre está com um pijama listrado e do outro lado de uma cerca eletrificada. Bruno passa a visitá-lo frequentemente, surgindo entre eles uma amizade.

O que é o horror de uma guerra aos olhos de uma criança? O cenário nazista e o massacre dos judeus já foi muito utilizado nas telas dos cinemas, contudo, a diferença deste filme é que não vemos a guerra através do bravo soldado que dispara dúzias de tiros, nem dos generais e comandantes ditando suas ordens, mas aos olhos de uma criança, que apesar de tentarem explicar o motivo do “ódio ao judeu” não consegue realmente compreender o porquê de tanto ódio. Esta criança é o jovem garoto de 8 anos chamado Bruno ( Asa Butterfield – novato no cinema, mas sua atuação é comovente e impressionante) que precisa deixar seus amigos da cidade e acompanhar ao pai soldado, maior orgulho, que foi promovido e precisa ir morar no campo. Lá, sozinho e tedioso, descobre que mora ao lado de uma “fazenda” que tem “moradores” estranhos, porque eles vivem vestidos de “pijamas”, e pela sua inocência se pergunta: porque ainda estão de pijamas no meio do dia?
A partir da curiosidade ele conhece Shmuel ( Jack Scanlon ) que nasce uma amizade. Entre os furtos de comida para o novo amigo e suas conversas, Bruno começa a tentar entender os acontecimentos ao redor dele e com seu novo amigo e apesar de se esforçar, não compreende o motivo das grades, dos pijamas e do ódio. Mas como toda criança, a fé de sua inocência consegue manter a visão pura dos acontecimentos, confirmados na frase de Bruno: “Não se preocupe Shmuel, logo os dois lados vão se entender e vamos poder brincar sem grades!!”
Um filme bonito, emocionante, que faz refletir mais uma vez sobre a insensatez que as ações de um regime pode causar.Também deve se lembrar que este filme é baseado de um livro de mesmo nome, do autor John Boyne. Além do filme, a leitura é, logicamente, recomendada.

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